Combate à Dengue é intensificado na ilha
Reunião entre representantes da Prefeitura, do GVE e Sucen, na manhã da última quarta-feira
O verão está chegando e com ele as fortes chuvas, tradicionais nesta época do ano. Diante disso, a Prefeitura de Ilhabela já demonstra uma preocupação com o combate ao mosquito da Dengue. Na manhã da última quarta-feira, foi realizada uma reunião entre representantes da Prefeitura de Ilhabela e do Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) do Governo do Estado – Secretaria de Saúde (Sucen). O objetivo é começar a traçar estratégias de combate à doença. Até o momento, o arquipélago teve 1.365 casos.
Na ocasião estiveram presentes os secretários municipais: Lúcia Reale Colucci (Saúde), Cristobal Parraga (Meio Ambiente) e Flávio Miranda (Obras). A secretária de Saúde, Lúcia Reale Colucci falou sobre a importância deste trabalho. “A Dengue é assunto delicado e que observamos todos os dias em jornais, rádios e televisão. Nossa preocupação é grande, por isso, a ideia é já iniciarmos um trabalho em conjunto com praticamente todas as Secretarias. Trabalhando junto e principalmente com antecedência, com certeza, vamos conseguir desempenhar um trabalho importante”, alertou a secretária.
A secretária de Saúde alerta apara uma situação real. Dados do Governo do Estado mostram que em 2013 o Litoral Norte teve aproximadamente 7 mil casos confirmados.
Os números assustam e para que uma nova epidemia não se manifeste no município, agora, em novembro, todos os dias da semana (segunda a sexta), as equipes de Educação Ambiental e os Agentes de Combate a Endemias (ACD) farão um trabalho intensivo nos bairros do Itaguaçu, Itaquanduba e Morro da Cruz. A intenção é orientar a população quanto à separação correta do lixo, assim como as dicas de combate a criadouros do mosquito da Dengue.
Dengue mata
Os cuidados com relação ao combate do mosquito da Dengue são conhecidos, porém, pouco praticados, segundo Secretaria de Saúde de Ilhabela. Por isso, atenção. A melhor forma de se evitar a Dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Em caso de sintomas como: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, falta de apetite, manchas avermelhadas na pele, náuseas e vômitos, dor no corpo, ossos e articulações, procure uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima.
Foto: Cláudio Rodrigues/PMI
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