ENIGMAS DO LITORAL NORTE

ENIGMAS DO LITORAL NORTE












RIQUEZAS-MISTÉRIOS-ENCANTOS DE ILHABELA



Sombrio - Sombrio, misterioso, povoado por lendas e enigmas... Este pequeno abrigo é rico em histórias. Nele aportavam os piratas. Tornou-se o derradeiro destino de Thomas Cavendish, enforcado por seus marinheiros amotinados após saque ao povoado de Santos. Depois, como dissemos, serviu como um dos últimos locais no Brasil para desembarque do tráfico clandestino de escravos.





Nas primeiras décadas do século XX, acolheu grande comunidade pescadora, formada por caiçaras e japoneses, que produziu com técnicas artesanais de pesca e industriais de processamento, o iriko, como era chamado pelos orientais o peixe seco para venda na capital paulista.





Neste remanso foi introduzido o cerco, equipamento trazido pelos japoneses, que incrementou a pesca em nosso litoral. De grande eficácia, permitia o aprisionamento de cardumes, sem sacrificar peixes pequenos.



O Enigma do Tesouro do Sombrio - Sempre nos deparamos, seja na literatura ou em relatos que nos contam, com curiosos personagens obstinados, que devotaram toda sua vida a um ideal. Histórias fascinantes, principalmente quando envolvem riquezas e mistérios. Poucos sabem, mas Ilhabela possui todos estes ingredientes, na busca pelo Tesouro do Sombrio. Esta lenda, que muitos afirmam ser verdadeira, consiste na existência de uma grande caverna, destinada a guardar a riqueza originária do clero, da nobreza e da burguesia do Peru, quando ainda estava sob o domínio espanhol.



Fugitivos das forças revolucionárias de San Martin, em 1821, teriam carregado seus navios com o que havia de mais valioso. Após sofrerem traição do comandante que os deveria proteger, seus bens foram saqueados. Todo o butim é guardado numa ilha chamada Trindade.



Do tesouro, pouco se soube por informações contidas num mapa, num antigo roteiro e nas conversas em tabernas pelos portos do mundo inteiro. Estes dados chegaram até o século XX, dando corpo a uma lenda que misturava piratas e navegadores. Um deles, Antonio Knivet, no início dos novecentos já se lançara ao encalço das riquezas.


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"Um museu não só guarda passado, mas sim cria futuro"