Vereador investiga possíveis irregularidades nos procedimentos de Blitzes na cidade




O vereador Dr. Thiago Santos (PSDC) fez uso da Tribuna na última sessão Ordinária da Câmara de Ilhabela (9/4), para anunciar uma investigação sobre possíveis irregularidades nos procedimentos adotados pela Polícia Militar, Ciretran e Pátio de veículos durante a realização de blitzes na cidade.


De acordo com o parlamentar, três pessoas o procuraram para relatar que tiveram as motocicletas apreendidas e removidas ao pátio de veículos de forma irregular, pois embora estivessem sem habilitação no momento da abordagem, havia outro passageiro munido do documento. “O parágrafo 1º do artigo 270 do Código de Trânsito permite a liberação do veículo quando a irregularidade puder ser sanada no local. No caso dessas pessoas, deveria ter sido aplicada a multa e posteriormente o veículo liberado para condução da pessoa habilitada, mas não foi o que ocorreu, pois as motos foram removidas ao pátio”, relata Dr. Thiago.

Ainda conforme informações dos munícipes houve demora no envio da autuação para o Ciretran, ultrapassando cinco dias e gerando cobrança de diária no Pátio. “Uma dessas pessoas entrou com um mandado de segurança e conseguiu liminar favorável, com liberação do veículo sem pagamento das diárias e o juiz ainda mandou remeter cópia à Corregedoria da Polícia Militar, para apurar eventual infração funcional”, disse o vereador no uso da Tribuna, revelando ainda, o número do processo para não restar dúvidas: 240/2013.

Na mesma sessão, o parlamentar apresentou três requerimentos, endereçados ao Ciretran, Polícia Militar e Prefeitura, a fim de obter mais informações acerca de quantas motocicletas foram recolhidas nos últimos seis meses por falta de CNH, se todas foram removidas ao pátio, se há prazo para que a Polícia Militar envie o auto de infração ao Ciretran e como funciona a exploração do Pátio de Veículos, entre outros questionamentos.

“Há muito se fala nesse problema na cidade, mas ninguém nunca faz nada. Eu vou a fundo, vou botar o dedo na ferida, doa a quem doer. Isso não pode continuar acontecendo”, concluiu Dr. Thiago.


Foto: Ronald Kraag/Divulgação

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