Vereadores pedem tombamento da Igreja Matriz como patrimônio histórico e cultural de Ilhabela






O requerimento do vereador Mateus Pestana (PCdoB) que questiona a Prefeitura de Ilhabela sobre a possibilidade de tombar a Igreja Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso, localizada na Vila, como patrimônio histórico e cultural do município foi lido na sessão da última terça-feira (24/10) e colocado em discussão a pedido do vereador Anisio Oliveira (DEM).

Dedicada à Padroeira de Ilhabela, a Igreja Matriz tem origem em uma capela construída na Vila ao final do século XVII por iniciativa do padre Manoel Pereira Marzagão, por volta de 1793. Em 1805, foi reerguida com pedras, conchas e óleo de baleia, em traços simples de estilo jesuítico colonial.

Incorporou formas barrocas entre 1950 e 1964, após ampla reforma comandada por Alfredo Oliani, artista responsável pela recuperação do altar-mor, de 1848; troca do piso, incluindo azulejos de mármore ibérico; ornamentação réplica da antiga Igreja da Sé, de São Paulo; pintura do afresco no forro em louvor à padroeira; Via Sacra em terracota; e esculturas da fachada, dos Santos: Sebastião, Pedro, Paulo e Benedito.

Segundo justifica o autor do requerimento, a Igreja de Nossa Senhora D’Ajuda e Bom Sucesso é um dos cartões postais da cidade e por isso a importância da preservação desse patrimônio. “Vejo que a administração tem se empenhado em cuidar do patrimônio histórico religioso de nossa cidade. Para nós que somos ligados à Igreja Católica esse é um sonho e possibilitará a tão esperada reforma da nossa Matriz”, destacou.

O vereador Anisio (DEM) aproveitou para lembrar que no início de setembro, a Prefeitura havia afirmado aos parlamentares que o projeto para viabilizar o tombamento já estava pronto para ser encaminhado à Câmara. “Parabenizo o vereador por levantar esta questão, pois após praticamente dois meses esse projeto ainda não chegou nesta Casa de Leis”, enfatizou.



Destinação da madeira da Ponte da Telma

Na mesma sessão o requerimento do vereador Marquinhos Guti (DEM) que solicita informações sobre o destino dado às madeiras retiradas da ponte do Perequê, também conhecida como ponte da Telma entrou em discussão a pedido do vereador Valdir Veríssimo (PPS).

O autor do documento destacou que acompanhou o descarte das madeiras estragadas depositadas no Aterro Municipal, porém questiona para onde foram levados os materiais em boas condições fotografados em um caminhão. “Contra fotos e fatos não há argumentos. Temos uma foto de um caminhão levando as madeiras intactas e que segue anexa no requerimento. Quero saber o que o poder Executivo pretende fazer com as madeiras que não foram descartadas”, declarou.

O vereador Valdir (PPS) fez questão de assinar o documento. “Pude observar a foto e acredito que as madeiras estejam na Garagem Municipal, pois todos estes materiais são públicos”, disparou.



Moção Equipe SAMU

Os vereadores aprovaram uma Moção de Louvor, de autoria do vereador Marquinhos Guti (DEM) que será entregue à equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Ilhabela na próxima sessão Ordinária (31/10). O SAMU atua há seis anos na cidade e conta com duas ambulâncias de suporte básico. Com uma média de 10 atendimentos diários, chegando a 300 atendimentos mensais, nos últimos três anos foram realizados 12.626 atendimentos de urgência e emergência.



IlhabelaPrev

A Prefeitura de Ilhabela encaminhou ao Legislativo o projeto de lei complementar 116/2017 que revoga o art. 3º da Lei 1.135 e altera dispositivos da Lei Complementar 1.052/2014 que trata da organização do Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Ilhabela (IlhabelaPrev). De acordo com o Executivo, o PL tem por objetivo atender apontamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, que durante auditoria este ano, recomendou que fosse corrigida a referência do cargo de diretor presidente, optando-se pela adoção da tabela de referência da Prefeitura, considerando que os cargos de provimento em comissão da autarquia previdenciária devem necessariamente ser preenchidos por servidores efetivos, ativos ou inativos. O projeto prevê ainda a obrigação dos servidores manterem atualizados seus dados cadastrais, o que viabiliza uma projeção adequada do equilíbrio econômico-financeiro do Instituto.

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