Tribunal de Justiça e CMDCA de Ilhabela promove Roda de Conversa afim para fomentar o Programa de Apadrinhamento Afetivo

A conversa teve como objetivo difundir o programa e estimular novas adesões



O auditório do Paço Municipal de Ilhabela serviu de palco na tarde de ontem (9), para uma roda de conversa com membros da sociedade civil e profissionais das áreas de psicologia, assistência social, educação e saúde, com a finalidade de elaborar estratégias e estimular novas adesões ao Programa de Apadrinhamento Afetivo na Comunidade.



A Roda de Conversa foi coordenada pela presidente do CMDCA, Letícia Souto Maior, que explicou, entre outras coisas, ser o objetivo do Programa resgatar o direito de convivência familiar e comunitária para crianças e adolescentes com poucas chances de reinserção em suas famílias de origem e que tem poucas perspectivas de adoção. Isso, através de padrinhos e madrinhas (voluntários), os quais se dispõem a manter contato direto com o afilhado e podem facilitar a convivência social, familiar e comunitária dos acolhidos, com a possibilidade de sair para passeios e fazer atividades fora da instituição de acolhimento, ampliando os horizontes e referencias dessas crianças.



Para se cadastrar ao Programa de Apadrinhamento Afetivo na Comunidade, o interessado precisa ter mais de 21 anos de idade e uma diferença de 16 anos (a mais), que a criança ou adolescente ao qual pretenda se vincular.



“A família é a base de nossas vidas, por isso é tão importante garantir direitos como o da convivência familiar, um direito fundamental para crianças e adolescentes garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente”, comentou o prefeito Marcio Tenório.



Serviço: Os interessados em ser padrinho efetivo na cidade, devem se dirigir ao setor psicossocial do Fórum Dr. Manoel Pedro Pimentel, na Barra Velha, de segunda a sexta-feira, as 11h às 16h, munidos de RG, CPF, Certidão de Nascimento, comprovante de residência, comprovante de rendimentos e atestado ou declaração médica de sanidade física e mental.