Prefeita entrega quadro na Câmara com documento original da criação de Ilhabela, em 1805
6
Jornalismo PMI
Fotos: Vitor Souza/PMI
Localizada a Portaria de Criação da cidade de Ilhabela e a primeira ata de Câmara do município datados respectivamente em 1805 e 1806
A prefeita de Ilhabela, Maria das Graças Ferreira, a Gracinha participou da primeira sessão de Câmara após o recesso, ocorrida nesta terça feira (6), ocasião em que, acompanhada do Secretário da Cultura Adalberto Lopes, o Professor Beto, entregou ao presidente da casa de leis Marquinhos Guti a imagem dos originais e transcrição de dois dos mais importantes documentos do munícipio de Ilhabela.
Trata-se da Portaria de Criação de Vila Bela da Princesa (antiga denominação de Ilhabela), que fora assinada pelo então governador da província Antônio José da Franca e Horta, determinando que fosse criada na ilha uma nova vila, desanexando o povoado na ilha da jurisdição do continente. Esse documento, assinado por Franca e Horta em 03 de setembro de 1805, determina a emancipação política e administrativa de Ilhabela e é um dos mais importantes para o município, justamente por determinar a criação da cidade e narrar todas as tratativas e condições que envolveram tal processo.
O outro documento entregue pela prefeita ao presidente da câmara é o Auto de Ereção de Vila Bela da Princesa que compõem a primeira ata de câmara de Ilhabela. O registro, datado de 08 de fevereiro de 1806, estão elencados todos os ritos de ereção da nova vila e descritos os procedimentos de eleição dos primeiros Vereadores, Juiz, Procurador e Capitão Mor, os quais também assinam o documento. Trata-se de um dos registros mais importantes da história administrativa da cidade e o mais antigo documento da câmara de Ilhabela existente, que dá origem à história da casa de leis e seus camaristas.
Os documentos manuscritos originais foram localizados pela arqueóloga Cintia Bendazzoli, que procedeu profunda pesquisa a respeito do Centro Histórico de Ilhabela, a qual teve por objetivo trazer à tona dados e registros da história colonial da cidade visando auxiliar na preservação e no fomento de nosso patrimônio histórico.
A importância dos documentos identificados também está centrada no fato de que, a partir dos mesmos, é possível constatar que, apesar de assinada a Portaria de Criação da cidade em 03 de setembro de 1805 – data em que até os dias atuais se comemora a emancipação político-administrativa de Ilhabela (aniversário da cidade) – a efetiva ereção da vila ocorreu somente em 23 de janeiro de 1806, sendo narrada em pormenores na primeira ata de câmara escrita poucos dias depois, em 08 de fevereiro de 1806.
Segundo o Secretário da Cultura Professor Beto, os documentos públicos contam a história do nosso povo, no caso o documento encontrado pela arqueóloga Cintia numa prestação de serviço em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, nos permite visualizar exatamente como foi a criação da Vila Bela da Princesa, esse momento único um passo importantíssimo para que nós nos transformássemos na bela cidade que somos hoje. Retrata ele a 1ª sessão de Câmara e temos a certeza de que nossos munícipes se sentem honrados com o fato de saber que a mais de 200 anos pessoas se dedicavam a aquela que viria a ser a bela Ilhabela.
A prefeita Gracinha fez questão de participar de primeira sessão ordinária e do semestre e fazer a entrega do quadro contendo os documentos ao legislativo “São documentos muito importantes para a preservação do patrimônio e memória da nossa cidade”, destacou. Ambos os documentos foram apresentados em imagem colorida de seu formato original manuscrito à tinta e caneta de pena, acompanhados da transcrição de ambos feitas pela arqueóloga por meio da técnica de paleografia, que permite decifrar escritas antigas.
O quadro contendo os documentos e as transcrições poderá ser visitado por todos na recepção da Câmara Municipal de Ilhabela e também outro exemplar será afixado no Paço Municipal. Retrata ele a 1ª sessão de Câmara e temos a certeza de que nossos munícipes se sentem honrados com o fato de saber que a mais de 200 anos pessoas se dedicavam a aquela que viria a ser a bela Ilhabela.
Além da prefeita Gracinha, do presidente Guti e de secretários (Rogerio De Lucca, Planejamento Urbano, Obras e Habitação; Salete Magalhães, secretária de Meio Ambiente; Carlos Augusto, secretário adjunto de Obras; alguns munícipes, representantes da imprensa e da sociedade civil, prestigiaram a sessão, junto com todos os oito demais vereadores que compõem a atual legislatura: Anísio Oliveira, Cleison Guarubela, Gabriel Rocha, Luiz Paladino, Mateus Pestana, Nancy Zanato, Thiago Santos e Valdir Veríssimo.
Jornalismo PMI
Fotos: Vitor Souza/PMI
Localizada a Portaria de Criação da cidade de Ilhabela e a primeira ata de Câmara do município datados respectivamente em 1805 e 1806
A prefeita de Ilhabela, Maria das Graças Ferreira, a Gracinha participou da primeira sessão de Câmara após o recesso, ocorrida nesta terça feira (6), ocasião em que, acompanhada do Secretário da Cultura Adalberto Lopes, o Professor Beto, entregou ao presidente da casa de leis Marquinhos Guti a imagem dos originais e transcrição de dois dos mais importantes documentos do munícipio de Ilhabela.
Trata-se da Portaria de Criação de Vila Bela da Princesa (antiga denominação de Ilhabela), que fora assinada pelo então governador da província Antônio José da Franca e Horta, determinando que fosse criada na ilha uma nova vila, desanexando o povoado na ilha da jurisdição do continente. Esse documento, assinado por Franca e Horta em 03 de setembro de 1805, determina a emancipação política e administrativa de Ilhabela e é um dos mais importantes para o município, justamente por determinar a criação da cidade e narrar todas as tratativas e condições que envolveram tal processo.
O outro documento entregue pela prefeita ao presidente da câmara é o Auto de Ereção de Vila Bela da Princesa que compõem a primeira ata de câmara de Ilhabela. O registro, datado de 08 de fevereiro de 1806, estão elencados todos os ritos de ereção da nova vila e descritos os procedimentos de eleição dos primeiros Vereadores, Juiz, Procurador e Capitão Mor, os quais também assinam o documento. Trata-se de um dos registros mais importantes da história administrativa da cidade e o mais antigo documento da câmara de Ilhabela existente, que dá origem à história da casa de leis e seus camaristas.
Os documentos manuscritos originais foram localizados pela arqueóloga Cintia Bendazzoli, que procedeu profunda pesquisa a respeito do Centro Histórico de Ilhabela, a qual teve por objetivo trazer à tona dados e registros da história colonial da cidade visando auxiliar na preservação e no fomento de nosso patrimônio histórico.
A importância dos documentos identificados também está centrada no fato de que, a partir dos mesmos, é possível constatar que, apesar de assinada a Portaria de Criação da cidade em 03 de setembro de 1805 – data em que até os dias atuais se comemora a emancipação político-administrativa de Ilhabela (aniversário da cidade) – a efetiva ereção da vila ocorreu somente em 23 de janeiro de 1806, sendo narrada em pormenores na primeira ata de câmara escrita poucos dias depois, em 08 de fevereiro de 1806.
Segundo o Secretário da Cultura Professor Beto, os documentos públicos contam a história do nosso povo, no caso o documento encontrado pela arqueóloga Cintia numa prestação de serviço em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, nos permite visualizar exatamente como foi a criação da Vila Bela da Princesa, esse momento único um passo importantíssimo para que nós nos transformássemos na bela cidade que somos hoje. Retrata ele a 1ª sessão de Câmara e temos a certeza de que nossos munícipes se sentem honrados com o fato de saber que a mais de 200 anos pessoas se dedicavam a aquela que viria a ser a bela Ilhabela.
A prefeita Gracinha fez questão de participar de primeira sessão ordinária e do semestre e fazer a entrega do quadro contendo os documentos ao legislativo “São documentos muito importantes para a preservação do patrimônio e memória da nossa cidade”, destacou. Ambos os documentos foram apresentados em imagem colorida de seu formato original manuscrito à tinta e caneta de pena, acompanhados da transcrição de ambos feitas pela arqueóloga por meio da técnica de paleografia, que permite decifrar escritas antigas.
O quadro contendo os documentos e as transcrições poderá ser visitado por todos na recepção da Câmara Municipal de Ilhabela e também outro exemplar será afixado no Paço Municipal. Retrata ele a 1ª sessão de Câmara e temos a certeza de que nossos munícipes se sentem honrados com o fato de saber que a mais de 200 anos pessoas se dedicavam a aquela que viria a ser a bela Ilhabela.
Além da prefeita Gracinha, do presidente Guti e de secretários (Rogerio De Lucca, Planejamento Urbano, Obras e Habitação; Salete Magalhães, secretária de Meio Ambiente; Carlos Augusto, secretário adjunto de Obras; alguns munícipes, representantes da imprensa e da sociedade civil, prestigiaram a sessão, junto com todos os oito demais vereadores que compõem a atual legislatura: Anísio Oliveira, Cleison Guarubela, Gabriel Rocha, Luiz Paladino, Mateus Pestana, Nancy Zanato, Thiago Santos e Valdir Veríssimo.
Comentários
Postar um comentário