Equipe da Saúde Mental de Ilhabela, chama atenção para o mês de prevenção ao suicídio
O ano chegou com a crise avassaladora do Covid-19, causando mudanças radicais no comportamento das pessoas
A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Saúde, chama atenção para o mês de setembro, que sinaliza na cor “amarela” a prevenção ao suicídio. Durante a pandemia este tema gerou uma situação grave que se instalou na saúde pública mundial, segundo dados divulgados pelo CVV, Centro de Valorização da Vida.
Logo no início da pandemia, a disseminação das Fakes News, e as medidas de distanciamento e isolamento social vem causando mudanças no comportamento das pessoas, que precisaram se adaptar a atual situação, tendo como principal recomendação: o “Fique em casa” para evitar que o vírus se propague, trouxe incertezas capazes de gerarem o medo, o desemprego, a crise econômica, a dor, a angústia, o luto, a solidão e outros. Diante de tantas mudanças e dificuldades que os seres humanos vêm enfrentando, se faz necessário chamar a atenção, para o cuidado especial, ao psicológico.
Por conta da necessidade em manter o isolamento social, muitos sintomas comuns ao sofrimento mental, tornaram parte do cotidiano das pessoas, segundo a rede de Saúde Mental do município.
Ainda de acordo com a pasta responsável, a primeira recomendação é procurar a unidade de saúde mais próxima de você. No local, o enfermeiro da equipe irá acolher sua demanda. Após a avaliação, direciona-lo para atendimento de acordo com suas necessidades em saúde mental.
No caso de demanda com maior complexidade, existe a necessidade de intervenção especializada, e com isso o mesmo será encaminhado para o hospital ou Atenção Secundária do município, composta por três serviços de Saúde Mental, o Ambulatório de Saúde Mental, os Centros de Atenção Psicossocial, o Caps I e Caps AD (Álcool e Drogas).
O Ambulatório de Saúde Mental e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), nas suas diferentes modalidades são pontos de atenção estratégicos: serviços de saúde de caráter aberto e comunitário constituído por equipe multiprofissional e que atua sobre a ótica interdisciplinar e realiza prioritariamente atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso de álcool e outras drogas, em sua área territorial, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial e são substitutivos ao modelo asilar.
O usuário ou qualquer pessoa que se interesse pelo assunto, poderá entrar em contato com a equipe de Saúde Mental do município, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, nos telefones: 3896-1500, para o ambulatório, (12) 99146-6256, para o Caps 1 para o Caps AD, através do 3896-8030.
O suicídio
O suicídio é um sério problema de saúde pública. A maioria das pessoas com ideias de morte comunica seus pensamentos e intenções suicidas. Falta de autoestima, comportamento depressivo ou agressivo, silêncio fora do normal, falar sobre morte e suicídio. Estes são alguns sinais que qualquer pessoa pode reconhecer para ajudar quem precisa.
O suicídio é uma emergência médica, por isso ao perceber sintomas ou sinais suicidas, é recomendado ligar para o Samu ou procurar acolhimento no hospital Mário Covas Júnior.
Após finalizada a situação emergencial, o CAPS 1 fará o atendimento e acompanhamento contínuo do paciente. O acompanhamento contínuo é de extrema importância para que se trabalhe a prevenção ao suicídio e outros tipos de sofrimento mental, assim como o fortalecimento para que se aprenda a lidar com isso.
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