Prefeitura orienta moradores quanto à proliferação dos caramujos africanos





Segundo a veterinária, este caramujo não é “escargot” e o recolhimento é o melhor controle ambiental
A veterinária Olga Loureiro, que integra a equipe da Secretaria de Saúde de Ilhabela, orienta os munícipes a eliminar o caramujo africano ou o caramujo gigante, como também é conhecido, (Achatina Fulica), um molusco grande, terrestre, que foi introduzido no Brasil estabelecendo populações em vida livre e se tornando uma séria praga agrícola, especialmente nas regiões litorâneas. Além de destruir plantações e jardins, esta espécie de caramujo pode hospedar o verme (angyostrongylus costariceusis), causador da angiostronsilíase abdominal. Na simples manipulação dos caramujos vivos, estes vermes podem ser encontrados no muco corporal dos caramujos. Altamente prolíferos, estes caramujos produzem muitos ovos, quatro posturas por ano e em cada uma até 400 ovos. A espécie prolifera principalmente nas estações mais chuvosas e sobrevivem em muito meios naturais.
Segundo a veterinária, este caramujo não é “escargot” e o recolhimento é o melhor controle ambiental e deve ser repetido com frequência ao longo do ano, de preferência no final da tarde.


A veterinária explica como eliminar a praga: “Use luvas nas mãos, colete os caramujos e coloque-os em um saco de lixo preto resistente. Quebre as conchas, feche o saco e coloque-o para ser coletado pelo lixeiro”.
Olga acrescenta que, é necessário lavar bem as mãos com água e sabão após a coleta dos caramujos. O caramujo-gigante não pica, não morde e não tem veneno, mas transmite doenças.
Um caramujo eliminado neste período pode representar até 400 da espécie na próxima estação.


Foto: Divulgação

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