Alunos da região celebram e realizam diversas atividades pelo Dia do Folclore
Com sua maquiagem, roupas extravagantes e uma enorme cabeleira, a “Nega Maluca” contou diversas histórias do folclore brasileiro às crianças das creches da Vila e da Armação
O Dia do Folclore foi lembrado por cerca de 90 crianças do ensino infantil da rede pública municipal de Ilhabela, na manhã da última quinta-feira, na Praça Coronel Julião de Moura Negrão, na Vila, em Ilhabela. Acompanhadas pelas Auxiliares e Desenvolvimento Infantil (ADIs), os alunos entre 1 e 5 anos da Escola Municipal de Educação Infantil “Maria Leonor Marques Moraes Fazzini”, da Armação, e da Escola Municipal de Educação Infantil “Carolina Moraes Silva”, na Vila, tiveram uma atividade diferente e pararam para ouvir sobre personagens e lendas folclóricas contadas pela “Nega Maluca”.
A própria figura da “Nega Maluca”, um personagem típico do Carnaval, já causou euforia entre as crianças, com sua maquiagem, roupas extravagantes e sua enorme cabeleira. Alguns, em princípio, até ficaram com medo, outros ficaram muitos curiosos, mas desconfiados. Mas no final todos se divertiram muito aprendendo sobre Monteiro Lobato, suas grandes criações e os seres encantados como o saci-pererê, mula-sem-cabeça e cuca.
Segundo a diretora pedagógica da Educação Infantil, da secretaria municipal de Educação de Ilhabela, Marília Cunha Almeida De Tullio, que acompanhou a atividade, mudando o ambiente é possível proporcionar experiências inusitadas além das crianças terem a oportunidade de se socializarem com turmas de outras unidades.
A diretora pedagógica destaca que todas as unidades de ensino infantil, durante a Semana do Folclore, têm preparado uma programação especial resgatando e promovendo brincadeiras tradicionais como o jogo de peteca, corda, “rabo de foquete” e outras atividades que têm sido esquecidas com o tempo.
Ontem encerrou a Semana Nacional da Educação Infantil quando todas as unidades também destacaram o trabalho dos professores e das auxiliares de desenvolvimento infantil.
A Creche da Vila mensalmente tem realizado com as crianças o projeto “Por trás do Conto” que visa estimular o imaginário infantil para o desenvolvimento de conceitos a serem utilizados no dia a dia. Professoras e auxiliares contam as conhecidas histórias infantis, mas de um jeito que promova a interação com o ambiente.
São Sebastião
As crianças do projeto Viração, Garoçá e Cidadão, em São Sebastião, realizaram na manha da última sexta-feira, o II Encontro Folclórico em comemoração ao dia do Folclore Brasileiro comemorado no dia 22 de agosto (última quinta-feira). A programação contou com alunos visitantes e dos períodos manhã e tarde, com apresentações de danças folclóricas e capoeira; a ideia é resgatar as culturas populares.
A capoeira é um dos destaques folclóricos. Nivaldo da Silva é professor e acredita que a atividade pode mudar a vida de muitas crianças. Para ele “o diferencial de tudo isso é que ajuda na educação e principalmente na humildade”.
Agatha Ferreira, 8, gosta de participar das aulas. “É sempre muito bom participar do projeto e fazer aula de balé. Gosto de tudo aqui e de participar de todas as festas”, afirmou.
Ana Carla Martins, coordenadora dos trabalhos desenvolvidos pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Humano, dentro do Viração, destacou que desenvolver projetos como este é essencial para animar as crianças. “O foco é valorizar a cultura, trazer apresentações, convidados, e não deixar acabar essa cultura folclórica, tão importante”, frisou Ana Carla.
Para comemorar e lembrar o mês do folclore, os alunos da 2ª Etapa A da Emei Mundo Encantado, no Canto do Mar, na Costa Norte da cidade, também participaram de danças folclóricas regionais, na manhã da última quarta-feira.
Os pequenos alunos, na faixa etária de cinco anos, dançaram ao som de cantigas de roda, de duas danças folclóricas locais: “Dança do Caranguejo” e “Dança de Guaecá”, no pátio da própria unidade escolar, que fazem parte do projeto “Riqueza da nossa terra”.
A intenção do projeto “Riqueza da nossa terra”, desenvolvido com os alunos da Educação Infantil na unidade escolar, é valorizar e resgatar a cultura regional local.
Foto: Vanessa de Paula/PMI
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