“Palhaços voluntários” fazem a alegria de pacientes do Hospital Municipal Governador Mário Covas Junior





O grupo mostra aos pacientes do Hospital Municipal de Ilhabela que rir pode ser o melhor remédio
Os pacientes do Hospital Municipal Governador Mario Covas Junior, em Ilhabela, semanalmente são surpreendidos com doses de risada e diversão, com palhaços voluntários: o Grupo “Ator Doados”.
Os personagens levam a alegria aos pacientes internados, seus familiares e até aos próprios funcionários que trabalham em longos turnos no ambiente hospitalar. Esta categoria de clowns tem conhecidos grupos como os“Cirurgiões do Riso”, “Doutores da Alegria” e “Hospitalhaços” e que levam risadas e esperanças a pacientes de diversas unidades hospitalares por todo o país.


Rir faz bem à saúde
De acordo com alguns estudos médicos, o riso também pode ser uma terapia e tem a capacidade de levantar a autoestima, o amor próprio e o bom humor.
Quem assistiu “Patch Adams” sabe do que se trata. O filme conta a história do médico americano Hunter Adams que desde a sua época de estudante já usava a “terapia do riso” com pacientes. O médico observou o baixo estado de humor em seus doentes e então resolveu introduzir a terapia, já que o riso pode ser um grande estimulador, suficiente para mandar uma ordem para o cérebro e sintetizar as endorfinas, mais precisamente as betas endorfinas, que são substâncias analgésicas similares às morfinas, mas com potência analgésica cem vezes maior. Estas substâncias são produzidas nas situações de riso, gargalhadas, alegria ou em toda a situação que dá um certo bom humor. Portanto, muitas vezes rir pode ser o melhor remédio.


Brincadeira séria
Em Ilhabela, o grupo “Ator Doados” conta com cerca de 10 integrantes que uma vez por semana se reúnem no Hospital Municipal para visitar os pacientes. Eles têm suas próprias regras, visitam apenas os pacientes que queiram - e podem - recebê-los e seguem com atenção as normas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
“O objetivo único é entrar e levar a alegria para este pessoal, principalmente os que estão longe da família e os que já estão há algum tempo internado. Lembrando que, de certa forma, estamos entrando na intimidade do paciente, por isso devemos estar cientes da sutileza e da responsabilidade desta ação”, explica uma das voluntárias do grupo “Ator Doados”, Simone Fortes, que ainda destaca que as visitas só acontecem com o consentimento do paciente.
Os participantes têm muito cuidado com o ambiente hospitalar e muita sensibilidade ao lidar com os pacientes. Esta delicadeza da trupe também se estende aos integrantes de toda a equipe hospitalar, pois eles percorrem todos os setores: cozinha, laboratório, maternidade e outras dependências.
A chegada dos palhaços é garantia de muitas risadas que trazem de carona uma atmosfera mais leve e descontraída para todos no ambiente hospitalar: pacientes, familiares e os profissionais.


Foto: Divulgação

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