Vereadores discutem por Plano de Carreira do servidor público






Thereza Felipelli



O vereador Carlos Alberto de Oliveira Pinto (PMDB) apresentou, durante a última sessão Ordinária da Câmara de Ilhabela, um requerimento pedindo informações ao Executivo sobre o Projeto de Lei que trata sobre o Plano de Carreira para os funcionários públicos municipais. O par que saber se existe previsão do Executivo para apresentar à Casa de Leis, para avaliação e votação, uma nova proposta, através de projeto de lei do Plano de Carreira para o funcionalismo público, que atenda de forma justa todos os servidores públicos municipais.

“Somos conhecedores da Lei Municipal nº 885/2000, que instituiu o Plano de Carreira e que criou na época grandes expectativas entre os funcionários públicos municipais, pois acreditaram numa possibilidade de crescimento vertical e horizontal e de ganho real o que, entretanto, nem todos os cargos foram beneficiados, contrariando e tornando a lei desacreditada”, disse Carlinhos em sua justificativa.

Ainda de acordo com ele, há ma luta por parte do Sindicato dos Trabalhadores Públicos do município e que existe também vontade política do Executivo para apresentar uma nova proposta que venha ao encontro das expectativas de Justiça e merecimento dos trabalhadores.

O vereador Adilton Ribeiro (PSD), que assinou o documento com Carlinhos, usou a tribuna para falar sobre o assunto. “Parabenizo Carlinhos pelo requerimento. Fiz um pedido ao prefeito. Em Caraguá e São Sebastião os funcionários públicos têm Plano de Carreira, garantia de aposentadoria. Temos ainda dois anos e meio de governo, espero que o prefeito possa nos atender. Muitos não tiveram bons olhos de fazer isso. Vou cobrar”.



Sindicato

O presidente do Sindicato dos Servidores de Ilhabela, Evandro Petta dos Santos, diz que o Plano de Carreira “demorou para sair” e que é mais que necessário. “Eles (Adilton e Carlinhos) são os únicos vereadores que estão ajudando. O prefeito tem condições de fazer esse plano. É promessa de campanha há anos, e nenhum prefeito fez isso, todas as prefeituras têm. A gente vai se aposentar com o que? É uma valorização ao funcionalismo público, que vem sendo desvalorizado há anos”, comentou ele, que está confiante, mas disse que só “acredita vendo”.



“Tivemos uma reunião com o secretário de administração e ele disse que pode ser feito. Financeiramente a Prefeitura pode fazer. A Folha está em cerca de 30%. Só não faz se não quiser fazer. Nenhuma Câmara até hoje pressionou o Executivo. Eles estão pedindo, vamos ver se criamos uma comissão com os vereadores e vamos sentar com o prefeito para ver a melhor maneira de fazer isso. Gostaria muito que não nos enrolassem um ou dois anos mais”, continuou Petta, que aproveitou para lembrar que são mais de mil funcionários concursados em Ilhabela. “Vamos eleger o próximo prefeito. Temos força política”, avisou.

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