Projeto que fixava Extraordinárias após as 18h é reprovado







Cinco dos nove vereadores foram contrários ao projeto
Thereza Felipelli


Os vereadores de Ilhabela reprovaram na última terça-feira, durante sessão Ordinária na Câmara Municipal, o Projeto de Resolução que pretendia regulamentar que as sessões Extraordinárias ocorressem sempre após as 18h.
Cinco dos nove vereadores foram contrários ao projeto, de autoria de Luizinho da Ilha (PCdoB). Apenas Benedita Gonzaga (PTB), Sampaio Junior (Pros), Thiago Santos (SDD) e Luizinho foram favoráveis à propositura.
Para Luizinho da Ilha, a aprovação do projeto seria importante para dar transparência ao Legislativo. “Este foi um dos primeiros projetos que dei entrada em 2013. A população esperava transparência quando assumimos, sofremos muitas criticas. Em sessões Extraordinárias após as 18h pode ter aqui apenas três ou quatro pessoas como agora, mas como representante do povo podemos dar essa oportunidade à população. Se o povo não vier, ao menos demos a oportunidade”, opinou.
O vereador Thiago Santos parabenizou Luizinho e lamentou a não aprovação do projeto. “Temos que dar transparência sim. O povo nos mede pelo passado, muita coisa foi feita sem transparência”.
O vereador Sampaio também comentou que não vê necessidade das sessões serem realizadas durante o horário comercial. “Apesar de não haver público presente na Câmara, as pessoas podem acompanhar as sessões online no conforto de suas casas, o que não é possível fazer enquanto se está trabalhando. Muita gente acompanha as sessões pela internet. Gostaria que isso fosse um consenso e que nem fosse lei, acho que é uma boa matéria”, declarou.
Contrários - Já o vereador Carlos Alberto de Oliveira Pinto (PMDB) não concordou com o projeto e afirmou que as sessões ordinárias, realizadas sempre às 18h, já não possuem público. “Sempre tem pouca gente. Se alguém me questionar se eu votei contra vou perguntar quantas vezes esse alguém participou de uma sessão Ordinária”, explicou.
A vereadora Rita Gomes (PTdoB) também foi contra o projeto, apesar de sugerir que as sessões sejam após o horário comercial sem constar no regimento. “Embora não esteja no regimento interno, nada impede que façamos as sessões extraordinárias após as 18h”.








Foto: Giulia Pacheco/CMI

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