Prefeito de Ilhabela convoca reunião para transparência em contratação de serviços no aterro municipal
O prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório, convocou uma reunião na última semana para tratar sobre assuntos referentes ao aterro municipal. O encontro contou com a presença de vereadores, secretários municipais e a nova prestadora de serviços. Na ocasião, Tenório explicou sobre a contratação emergencial ocorrida após o rompimento do contrato por parte da empresa que realizava o transbordo do aterro, assim como a necessidade da continuidade ao cumprimento de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) realizado com o Ministério Público e a CETESB.
O prefeito fez questão da presença dos vereadores para dar transparência aos serviços que processará e realizará o transbordo dos resíduos de poda e de “RCC – Resíduos de Construção Civil” do arquipélago. “Temos que cumprir uma meta nos próximos seis meses, até porque, como todos sabem, é um contrato emergencial, por isso, tomamos essa atitude, para tornar este processo transparente. Os setores de licitação e jurídico, sempre com a supervisão técnica de nossos profissionais do meio ambiente, estão trabalhando para que esta ou outra empresa assuma daqui a seis meses e conclua o trabalho”, declarou Tenório.
Para Waldemir Oliveira, da Secretaria de Meio Ambiente, a contratação foi de extrema importância, já que prevê o dobro de equipamentos e funcionários da empresa anterior, com isso, a expectativa é que dentro de seis meses o aterro já esteja dentro das normas legais. “O contrato atual conta com o dobro de equipamentos do anterior e de profissionais envolvidos. Teremos agora seis carretas, quatro caminhões e trituradores que são os melhores e maiores do mercado. A previsão é zerar todo esse material que se encontra aqui e, é por isso também, que o prefeito pediu essa reunião, para mostrar a todos como estava quando a administração assumiu e como vai ficar daqui a seis meses”, disse.
Anteriormente eram processados de três a quatro mil toneladas de RCC por mês e duas mil toneladas de resíduos de podas. Segundo os especialistas, a meta agora é atingir oito mil toneladas de restos de construção e cinco mil de podas. Outra novidade é que parte dos resíduos de RCC devem ser reutilizadas no município em calçamentos de ruas, em encostas (do própria aterro, pro exemplo) e o excedente será destinado a uma área no local licenciada pela CETESB.
O prefeito ainda ressaltou a exigência realizada à empresa na contratação apenas de mão de obra local. “Temos as primeiras contratações daqueles que irão trabalhar, estes vindos pelo PAT e já com qualificação. Mas, às pessoas que não têm as habilidades necessárias, serão oferecidos cursos específicos por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. É uma exigência dessa administração que as prestadoras de serviços só contratem mão de obra de Ilhabela”, finalizou.
Participaram da reunião os secretários Ricardo Fazzini (Turismo), Vinicíus Julião (Assuntos Jurídicos), Tiago Corrêa (Finanças) e Stella Salinas (Educação); além do secretário adjunto de Serviços Municipais, Mário Sérgio; dos vereadores, Anísio Oliveira, Salete Magalhães, Marquinhos Guti, Gabriel Rocha, Dr. Tiago, Luizinho, Cleison Guarubela; e funcionários do aterro municipal e secretaria do meio ambiente.
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