40° Salão de Artes Waldemar Belisário será aberto na próxima semana

A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Cultura e Fundaci (Fundação Arte e Cultura de Ilhabela), realiza na próxima sexta-feira, 25 a abertura do 40° Salão de Artes Plásticas Waldemar Belisário.



Para celebrar os 40 anos, em que o salão se consagra como um dos mais antigos e tradicionais do país, a mostra traz uma seleção de artistas renomados e novos talentos, nas seguintes categorias: Desenho, Escultura, Fotografia, Gravura, Instalação, Pintura, Pintura Infantil e Técnica Mista.



Ainda na ocasião, serão premiados os três primeiros colocados de cada categoria (1º lugar R$ 1.700; 2º lugar R$ 1.200; e 3º lugar R$ 700). O troféu “Waldemar Belisário” vai para a melhor obra do Salão, a ser escolhida entre os vencedores de cada categoria, que ganhará um prêmio de R$ 4.000.



O secretário de Cultura e presidente da Fundaci, Nuno Gallo, ressalta a importância da realização do evento. “A 40° edição do Salão de Artes Plásticas Waldemar Belisário têm uma dupla importância. A primeira é que Ilhabela é uma das poucas cidades que tem um salão de arte com tanto tempo de história. A segunda é que poderemos valorizar os artistas locais”, declarou o secretário



A exposição estará aberta de segunda a quinta-feira, das 9h às 18h; sexta-feira das 9h às 22h; sábado das 14h às 22h, e aos domingos, das 10h às 19h.

A entrada é gratuita e ficará em cartaz até o dia 30 de setembro no Museu Waldemar Belisário, localizado na Avenida Pedro de Paula Moraes, 139, na Vila.



O Salão

O Salão de Artes traz o nome de Waldemar Belisário, artista descendente de italianos. Ilhabela se tornou sua casa no ano de 1929. Amante da vida simples e da natureza, Belisário dedicou a vida à Arte e Educação. Irmão de consideração de Tarsila do Amaral, o pintor esteve inserido no mundo das artes desde criança e levou o nome e os belos cenários do arquipélago para a rota artística nacional e internacional através de suas pinturas.

Casou-se na ilha e com sua esposa, Celina Guimarães, passou a estimular o desenvolvimento da educação e a vocação artística dos caiçaras. Através de Waldemar, a ilha começava a ser conhecida no meio artístico paulistano e, através de Celina, alguns caiçaras começavam a desenvolver suas vocações para a pintura, escultura e música. Em 1968, surgiu o projeto do primeiro salão de artes da cidade, que após a morte do pintor, em 1983, ganhou o nome de Waldemar Belisário, em sua homenagem.