Miss Brasil 2017 movimenta o mundo da moda de Ilhabela
Com o evento, o município conseguiu oportunidades de trabalho para ilhabelenses
O Miss Brasil 2017 mexeu com o mundo da moda em Ilhabela. Entre oportunidades de trabalho diretas e indiretas, o evento mobilizou profissionais locais na confecção de roupas para as atividades das misses.
No Fundo Social da Solidariedade, um grupo de costureiras confeccionou saias pareô para um desfile de biquínis assinado pela marca Triya. As cinco mulheres que trabalharam nas peças lecionam nas oficinas de costura da associação, onde já foram alunas e ganharam experiência na área.
Além dessas profissionais, também participou do processo a ilhabelense Maria Espiaut, assistente de figurino que trabalha no Miss Brasil há 5 anos consecutivos. Foi a partir de sua iniciativa que a organização do evento firmou a parceria com o Fundo Social, e uma visita à oficina de costura da associação confirmou sua escolha. “A oficina é muito melhor, mais bonita, mais organizada, mais preparada que muitas de São Paulo. O espaço me surpreendeu muito.”
Com tecidos feitos especificamente para doação pela empresa paulistana TexPrima, as peças tomaram forma para ressaltar o corpo das candidatas. “Nós quisemos fazer uma peça simples, mas impactante”, afirma a figurinista do Miss Brasil Maihara Marjorie.
Carol Donato, que também trabalha como assistente de figurino, explicou que o evento passou por muitas mudanças nos últimos anos, e agora busca agregar mais histórias das pessoas envolvidas, como as das professoras de costura do Fundo Social.
“Essas mulheres agregam histórias e sonhos à confecção, seu trabalho é um espelho do sonho que as candidatas alimentam de ser Miss”, reflete Carol.
Fundo Social de Solidariedade de Ilhabela
A associação oferece cursos em diversas áreas, como Informática, Elétrica, Beleza e Marcenaria, tendo como foco a formação de residentes da ilha para o mercado local. A empreitada é um sucesso, com alguns profissionais inclusive já gerando renda com seus próprios produtos.
“Nossa meta é preparar pessoas para saírem da situação de vulnerabilidade social e capacitá-las para a nossa própria cidade”, conta Júlia Tenório, presidente do Fundo Social e primeira-dama de Ilhabela. “Nosso objetivo é que a mão de obra fique aqui.”
Graças a diversas parcerias com estabelecimentos comerciais, com o 3º setor e com empresas de serviços, a iniciativa recebe doações de materiais para continuar esse trabalho. “Por isso que dá certo, um ajuda o outro e, assim, a roda gira”, completa Júlia.
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