Obra de aterro na Água Branca começa nesta semana


Foto: PMI

Legenda: O prefeito Márcio Tenório visita o aterro do bairro Água Branca e apresenta projeto de revitalização, drenagem e pavimentação

Serviços de revitalização, drenagem e pavimentação asfáltica beneficiará a comunidade e o meio ambiente

Terá início nesta semana, no bairro da Água Branca, as obras de revitalização, drenagem e pavimentação asfáltica do aterro sanitário, referência e cenário de visitas estudantis no Litoral Norte. Ao todo serão 3 mil metros quadrados de pavimentação ao custo de R$ 1,3 milhão, um valor 36% menor do que o apresentado do início da licitação até o seu final.

De acordo com o secretário de Planejamento Urbano, Obras e Habitação, Luiz Paladino, a obra beneficiará o bairro até então prejudicado pela falta de planejamento das Administrações anteriores. “Além disso, vale ressaltar que o projeto atende toda legislação ambiental”, frisou.

Para o prefeito Márcio Tenório, o trabalho a ser executado demonstra o respeito da atual gestão não apenas pela comunidade, mas também pelo meio ambiente. “Essa importante obra demonstra transparência e que os recursos estão chegando aos bairros do município. Estamos cumprindo o compromisso assumido com a população”.

Qualidade de vida

De acordo com o coordenador de Serviços Sólidos, Antônio Ganasevici Teixeira, a iniciativa promoverá uma melhor qualidade de vida para os moradores do bairro, uma vez que solucionará o problema de saúde pública gerado pela poeira provocada pelo tráfego dos caminhões em tempo seco, e pelo lamaçal, em época de chuvas.

“Para amenizar a situação do pó, que prejudica as vias respiratórias, jogamos água na rua, isto, diariamente”, disse. “Com esta iniciativa, toda comunidade do entorno do aterro sairá ganhando, a exemplo, ainda, das quatro escolas instaladas na região, três municipais e uma estadual”, acrescentou.

O meio ambiente também terá o seu ganho, uma vez que haverá uma compensação ambiental com o plantio de mudas nativas para manter as espécies já existentes e até triplicar o número de árvores que poderão servir de alimento para a fauna local.

Toneladas de lixo

Pioneiro em algumas ações, como a utilização de rampa de transbordo e transporte do material, o aterro ilhéu mantém, logo em sua entrada, a sede da Cooperativa e o Centro de Triagem onde trabalham 25 cooperados. Nas imediações há ainda a balança onde todo o material recolhido no município, como podas, resíduos de construção civil, recicláveis e lixo orgânico são devidamente pesados; as duas carretas que permanecem estacionadas na área de transbordo recebem, individualmente, de 23 a 26 toneladas de lixo/dia. Em janeiro deste ano, foram registrados pela balança, 1.745 toneladas de detritos.

Segundo a diretora do departamento de projetos de Licenciamento e Sustentabilidade Ambiental, Esméria Regina da Silva, parte do material destinado ao aterro é reciclado e utilizado pela Administração em obras públicas como pavimentação de ruas e jardinagem, a exemplo dos resíduos de construção civil e podas de árvores.

Visitas

O aterro da Água Branca ainda serve de palco para moradores da cidade e região que agendam visitas regulares para conhecer a área. “Escolas, ONGs, faculdades, enfim, segmentos da sociedade que buscam mais conhecimento sobre o funcionamento dos aterros e que, a partir de agora, em nosso município, contarão com lugares mais adequados à visitação”, explicou Esméria.

O prefeito Márcio Tenório, que visitou o local, encerrou sua passagem pelo aterro em visita aos cooperados no Centro de Triagem de Materiais Recicláveis.

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