Melhor em Casa presta atendimento a 52 pacientes em Ilhabela



Foto: Divulgação / PMI




Programa fornece assistência para pessoas que têm o atendimento domiciliar indicado para tratamento

Criado em 2011 pelo Ministério da Saúde, o Programa Melhor em Casa teve início no município em novembro de 2016, e desde então já atendeu 265 pacientes em atenção domiciliar.

O Programa Melhor em Casa é uma assistência para pessoas que estejam em situações nas quais a atenção domiciliar é a mais indicada para seu tratamento. “Esse serviço oferece ações de promoção à saúde e reabilitação prestada no domicílio, sempre visando proporcionar ao paciente um cuidado mais próximo da família”, explica Fernanda Garcez, coordenadora Programa Melhor em Casa e do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (Nasf).

Atualmente, o Programa presta atendimento para 52 pacientes com faixa etária de seis meses a 96 anos, com patologias raras, como a doença de Pompe e Alzheimer em estado avançado. São indicados a participar do Programa pacientes internados de longa permanência com alto grau de dependência; cuidados paliativos clínicos e oncológicos; antibioticoterapia e acompanhamento de lesões complexas.

“Com o Programa Melhor em Casa podemos proporcionar aos nossos pacientes um atendimento de qualidade em casa, sendo cuidados junto com a família. Assim, todos se envolvem e contribuem para a recuperação da saúde do paciente, evitando hospitalização desnecessária, além de estar no aconchego do lar”, afirma o secretário de Saúde, Alberto Orro.

O paciente é encaminhado para fazer parte do Programa Melhor em Casa pelo Hospital, com o objetivo de “desospitalização”, e também via Estratégia Saúde da Família, focando em reabilitação e adaptação em domicílio. Todos que são encaminhados, são avaliados pela equipe do Programa para admissão.

“A equipe vem buscando atualizações para melhorar a assistência para esses pacientes e seus familiares (cuidadores). Em nossa jornada diária de trabalho, proporcionamos cuidados que levam melhor qualidade de vida aos pacientes”, diz a enfermeira e gerente do Programa Melhor em Casa, Rozilda Pereira de Andrade.

Além dos cuidados médicos, foram criados, recentemente, dois grupos terapêuticos: Apoios as Perdas, que dá continuidade aos familiares após a perda, evitando o luto patológico, e o Humanização, com foco em resgatar a consciência do estado físico atual, melhorando a autoestima do paciente. Esse grupo também presta apoio para enfrentamento da situação atual aos cuidadores/familiares.

“Consideramos uma meta de qualidade do serviço quando evitamos a reinternação hospitalar, apresentando a melhora clínica do paciente e a redução da complexidade de danos, possibilitando assim a alta para a Estratégia Saúde da Família”, ressalta Rozilda.

A equipe do Projeto Melhor em Casa de Ilhabela conta com 15 integrantes, entre eles uma enfermeira, Rozilda Pereira de Andrade; dois médicos, Celina de Souza e Orlando Junior; dois técnicos de enfermagem, Fabíola Moura e Marcia Batista; uma fisioterapeuta, Andressa dos Santos; uma fonoaudióloga, Marcella Kellerman; uma nutricionista, Raquel Lima; uma psicóloga, Tereza Prado; uma assistente social, Elaine Silva; um dentista, Vitor Simão; dois auxiliares administrativos, Andréia Silva e Flávio Luiz; uma coordenadora, Fernanda Garcez e um motorista.

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