Câmara discute nova estrutura administrativa em audiência pública
Câmara discute nova estrutura administrativa em audiência pública
Os vereadores do arquipélago se reuniram, na noite desta terça-feira (19/8), com a população em audiência pública sobre o projeto da nova estrutura administrativa da prefeitura. Servidores e secretários municipais dialogaram por melhorias na reestrutura.
O Projeto de Lei que pretende criar um novo modelo jurídico administrativo gerou grande expectativa nos funcionários efetivos municipais, já que o resultado do trabalho pode alterar a vida financeira dos empregados, segundo o vereador Carlos Alberto, Carlinhos (PMDB), autor do requerimento que solicitou a audiência. “A realização da Audiência Pública visa dar transparência e esclarecer as dúvidas ainda existente sobre o projeto”, explica Carlinhos.
Parte dos servidores públicos se manifestou contra o projeto, alegando a falta do debate e participação entre os funcionários. Uma das questões apontadas e mais discutidas foi a divisão dos cargos de comissão entre efetivos e contratados. Os funcionários também pediram por um plano de carreira e zelo pelos cargos em igualdade.
O executivo, representado pelo secretário de Administração Luiz Carlos Biondi e o chefe de gabinete Luiz Alberto de Faria, defendeu a evolução da economia do município e também dos funcionários. Eles se dispuseram a conversar com os funcionários para apresentarem propostas ao projeto num prazo de trinta dias.
Os vereadores concordaram que o projeto precisa de alterações para abranger aumento do percentual de funcionários efetivos ocupando cargos de comissão entre outras melhorias apontadas ao longo da audiência.
O parlamentar Luizinho da Ilha (PCdoB) ressaltou a importância do diálogo entre os funcionários para a adequação da reforma na estrutura administrativa. “É importante que o projeto agrade a maioria dos servidores, para que possa ir a votação”, explica.
O vereador Sampaio Junior (PROS) destacou a relevância parabenizou a prefeitura por levar o projeto ao Legislativo, porém fez críticas a proposta de definir a nova estrutura dentro de 180 dias. “Não me sinto à vontade de decidir isso com a velocidade necessária, que não é culpa nossa, muito menos dos funcionários”, diz.
A vereadora Benedita Gonzaga, prof. Dita (PTB), entende que o atua projeto não tem eficácia e espera que o projeto substitutivo venha de forma mais clara e que atenda as necessidades dos funcionários públicos. “Eu acredito sim que ainda da tempo de melhorar”, conclui Dita.-- Giulia Pacheco Jornalista - MTB 72498/SP Assessoria de Imprensa Câmara Municipal de Ilhabela
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