Teatro Vermelhos recebe 5º Festival de Música na Escola de Ilhabela



Foto: PMI

Legenda 1: Os alunos arrancaram aplausos, lágrimas e sorrisos da platéia

Legenda 2: Letras sobre amizade, amor, superação, bullying, depressão e outros temas cantados em diversos ritmos



Evento contou com a participação do educador, musicólogo e compositor, Carlos Kater

O sábado (24), foi musical no Teatro Vermelho em Ilhabela, que recebeu o 5º Festival de Música na Escola, com apresentações dos alunos da rede municipal de educação, que emocionaram o público presente com letras sobre amizade, amor, superação, bullying, depressão e outros temas cantados em diversos ritmos.

O prefeito Márcio Tenório prestigiou o evento. “Estou muito feliz; esse é um dia muito especial. Esse evento me emociona, porque demonstra que centenas de jovens disseram ‘sim’ a música. E esse envolvimento com a música pode transformar a vida de cada um deles. O festival tem o perfil de nossa gestão, demonstra a vontade de cuidar das nossas crianças e adolescentes, vontade de cuidar da nossa gente. A música pode garantir um futuro melhor para as nossas crianças”, declarou Tenório.

A secretária de Educação, Yeda Lopes, falou aos presentes sobre a importância da disciplina na vida escolar e da participação das famílias no evento. “O Festival de Música na Escola não só proporciona espaço para as crianças, mas para todos, principalmente para as famílias que estão aqui hoje, e isso é de grande importância. Não trabalhamos só a musica, como também a Língua Portuguesa, o comportamento, e muitas outras coisas”, comentou a secretária, acrescentando que desde o ano passado ampliado o festival; não é só mais um momento, é sim, desenvolvido o ano todo. Assim, cada dia cresce e se fortalece mais. “Cada música, cada apresentação, uma mais linda do que a outra, deixou a todos emocionados”, concluiu Yeda.

Ao todo foram mais de 250 músicas inscritas, destas, 20 chegaram à grande final. A coordenadora de Artes e organizadora do evento, Andréa Battesini, pediu para que todos aproveitassem e se divertissem ao máximo durante o festival. “As crianças são o nosso objetivo principal e espero que, hoje, consigamos aprender mais com elas; espero, ainda, que todos aplaudam e entendam o motivo de estarmos aqui, ou seja, nossos alunos”, salientou.

Sentimentos diversos

Os estudantes arrancaram aplausos, lágrimas e sorrisos da platéia. As escolas das comunidades tradicionais caiçaras também tiveram a oportunidade de participar do festival. “O Música na Escola proporciona espaço para que crianças, adolescentes e jovens expressem seus sentimentos por meio da melodia, mostrem o seu trabalho e conheçam o de seus colegas; desenvolvam a criatividade, a sensibilidade e a integração escola-família e comunidade. O trabalho utiliza a música como elemento pacificador; amplia o universo cultural, social e artístico de nossas crianças, abrindo espaço para o florescimento de novos talentos; desperta o protagonismo juvenil, o sentimento de pertencimento, o desafio e a integração com as demais linguagens e o respeito às diferenças”, observou a secretária da pasta.

Além dos intérpretes, a banda foi composta pelos “padrinhos musicais”, professores de arte, convidados, voluntários e também por alunos, que abrilhantaram as músicas dos colegas com bateria, guitarra, pandeiro, teclado e outros instrumentos musicais. “As aulas de música não são apenas canto ou letras. O trabalho é amplo e envolve uma equipe muito grande que se empenha muito para chegar a esse produto final, o 5º Festival de Música na Escola”, disse Andréa Battesini.

Convidado especial

O evento contou com um convidado especial como jurado, o educador musicólogo e compositor Carlos Kater, que elogiou o projeto e o Festival. “Em 1997 tive a oportunidade de propor, junto com uma equipe de colegas, o primeiro projeto Música na Escola, implantado sistematicamente na rede das escolas públicas da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Ele se tornou referência para outros projetos de mesma natureza e porte, os quais foram seguidos por cidades como Rio de Janeiro, coordenado pela grande educadora brasileira, Cecília Conde. No entanto, em meio a tudo o que fizemos, não chegou a haver um festival como esse de Ilhabela. Um festival “como esse” significa, para mim, um processo de trabalho, de criação e de formação musical, ocorrendo durante o ano todo e gerando produtos que a seu término desembocam numa mostra pública, num festival”, frisou.

Como jurado, Kater pôde observar e apreciar todo o evento, ressaltando alguns pontos. “Participar como membro do júri de um projeto com essa originalidade, me causou um grande prazer. No entanto, o que mais me gratificou foi observar o grau de interesse de todos os envolvidos (alunos, professores, equipe de realização, familiares etc), bem como o nível de criatividade das canções compostas, associado à busca de qualidade de interpretação”, salientou. “E dessa forma, podemos todos constatar a criação musical cumprindo seu papel vivo de ampliação da cultura de sua comunidade, ao mesmo tempo em que se presta como meio para o desenvolvimento pessoal e humano de cada um de seus participantes”, finalizou.

O júri foi composto, ainda, pelo músico e educador musical, Max Vieira; músico, arranjador e maestro da Orquestra Jovem e da Banda Marcial de Ilhabela, Victor Hugo de Souza; e Daniela Agreste Bruder, formada em piano erudito, musicalização infantil e especialista em canto coral.

Prestigiaram o evento além do prefeito Márcio Tenório, os secretários Tiago Correa (Finanças) e Yeda Lopes (Educação); a secretária adjunta Ana Paula dos Santos (Educação), diretoria, coordenação pedagógica, professores e colaboradores da Secretaria Municipal de Educação, além do vereador Valdir Veríssimo.

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