Projeto de Prevenção de Uso Abusivo e Dependência de Álcool e Drogas realiza encontro na Praia Mansa

A unidade escolar da Comunidade Tradicional Caiçara da Praia Mansa (que faz parte da Baía de Castelhanos), foi ontem (20), palco para o segundo encontro do projeto de Prevenção de Uso Abusivo e Dependência de Álcool e Drogas.



O trabalho consiste na conscientização e prevenção do uso abusivo e dependência de álcool e substâncias psicoativas, bem como na capacitação dos profissionais das áreas de saúde e educação. Realizado pela Prefeitura de Ilhabela, por meio do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), em parceria com as Secretarias de Educação e Desenvolvimento e Inclusão Social e Defesa Civil, atua de forma inédita nas comunidades tradicionais ilhéus com atendimento específico para cada comunidade e suas particularidades.



Dessa vez, foram os moradores da Praia Mansa a receberem o acompanhamento psicossocial, na ocasião também foi traçado um diagnóstico do local para a execução de futuras ações. Os profissionais que promoveram o encontro, captaram as informações lúdicas sobre relações familiares e sociais da população local.

Cíntia Regina dos Santos, terapeuta ocupacional do Caps AD, destaca que a realização do projeto só acontece graças a parcerias entre diversas secretarias e departamentos da Administração. “Temos uma grande quantidade de profissionais envolvida nesta ação. Graças ao esforço de todos as comunidades, ele podem, agora, ter os mesmos atendimentos, e com a mesma qualidade prestada na parte mais habitada da ilha”, explica a terapeuta que teve a companhia da psicóloga Renata Bernis durante o encontro.

“Temos um cuidado especial com as comunidades tradicionais a fim de que o serviço desenvolvido em nossa cidade seja decentralizado e levado às regiões mais afastadas”, finaliza o prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório.



O trabalho teve início em 2017, quando o Caps AD, composto por uma equipe multidisciplinar, em conjunto com a equipe do Programa Saúde da Família (PSF), visitou as comunidades tradicionais e identificou a necessidade da intervenção. Em breve, novas comunidades serão atendidas de acordo com a demanda registrada pelo órgão responsável.



Além das secretarias e departamentos citados, o programa SOS emprego e o Fundo Social de Solidariedade também participam ativamente do projeto.